Turma 9 4.º A

Turma 9 4.º A
"Olá,

Somos alunos da escola básica de Nogueira, no distrito e Concelho de Braga, da turma 5 do 3º ano.
A nossa turma tem vinte alunos, 8 meninas e 12 rapazes. Gostamos de pintar, investigar, aprender e divertir...
Queremos mostrar-vos o quanto são fascinantes as nossas aulas, expondo os nossos trabalhos, mostrando um pouco de nós e o que aprendemos".

Os alunos

O prazer de ler (poema)

"Para mim ler é sonhar
brincar e voar

Ler é entrar num mundo de fantasia
onde tudo é alegria!"

Mafalda

domingo, 27 de outubro de 2013

"A vendedeira das quatro estações" in Versos de Cacaracá de António Couto Viana

Amigos, esta semana, com a ajuda das nossas professoras estagiárias, começamos o estudo da obra "Versos de Cacaracá", de António Couto Viana. Dela trabalhamos o poema "A vendedeira das quatro estações". Gostamos imenso deste poema e por isso, em grande grupo, transformamo-lo num texto narrativo.  Esperamos que se divirtam com a leitura.

A vendedeira das quatro estações

Num belo dia de primavera, a vendedeira Justina dirigiu-se ao seu pomar e à sua horta para colher belos frutos encarnados e maduros, legumes viçosos e verdes.
De seguida foi para o mercado, que se situava no centro da cidade, para vender os seus deliciosos produtos da época.
Com o seu vozeirão, anunciou a todos a sua cantilena:
- Comprem que é tudo do vosso agrado. Fazem bem à saúde e dão vida aos vossos olhos. – Proferiu Justina.
Os clientes motivados por este brado dirigiram-se ao seu carro, criando uma grande multidão.
O tempo foi passando, e de repente já era verão. Os raios de sol, cada vez mais fortes, fizeram com que a vendedeira colocasse o seu doirado chapéu de palha, protegendo a sua face.
Para convencer os clientes colheu os mais frescos e sumarentos tomates, melões, damascos e beringelas. Estes eram ótimos para as refeições.
Os habitantes da cidade, como queriam matar a sua sede, rapidamente se amontoaram em frente do carrinho da vendedeira Justina. Ela, quando se apercebeu da situação, ficou muito espantada e alegre, pois todos estavam maravilhados com os aromas dos seus frutos.
O carrinho de mão da D. Justina tinha uma agradável aparência. As suas vigorosas cores eram suaves como o vento. Estava enfeitado com umas lindas flores e um grande tolde a proteger os produtos.
Quando o outono bateu à porta a D. Justina foi pôr o seu xailinho prático para não sofrer de reumatismo. Voltou ao seu pomar para colher maçãs, peras, ameixas e uvas pretas. Do seu campo trouxe milho para assar.
De volta ao seu carrinho, apregoou as boas novas:
- “Quem comer fruta todos os dias não precisa do doutor!”
Com os dias menores surgiu o inverno, a chuva e a neve. O sol ficou mais fraco e a vendedeira mudou o seu vestuário. Passou a vestir cachecol, barrete e botas quentes e grossas.
No seu carrinho havia laranjas, limões e tangerinas, acompanhados pelas couves, castanhas e ervilhas.
Para os seus clientes não ficarem engripados recomendou-lhes beber e comer vitaminas.
E assim terminou e recomeçou a sua jornada de trabalho pelas estações do ano.

Turma 9 – 4.º ano – Escola Básica do Barreiro – Nogueira, Braga